Um Prefeito contra o Progresso
Em um momento em que o Governo do Estado de São Paulo, por meio da liderança do governador Tarcísio de Freitas, busca caminhos para o desenvolvimento regional e nacional, a postura do prefeito de São Sebastião, Reinaldinho Moreira, chama a atenção – negativamente.

Em vez de somar forças ao esforço estadual pela modernização e ampliação do Porto de São Sebastião, projeto que tem potencial para gerar milhares de empregos, incrementar a arrecadação municipal e impulsionar o desenvolvimento da região, o chefe do Executivo municipal opta por desdenhar da proposta e se opor aos avanços que poderiam transformar a cidade em um polo logístico estratégico.
De forma contraditória aos interesses da população, Reinaldinho atua nos bastidores contra as articulações lideradas por Tarcísio junto à União para a privatização do porto – um movimento amplamente discutido e apoiado por setores técnicos, econômicos e sociais. Mais preocupante é o fato de que o prefeito parece priorizar alianças políticas e sindicais de cunho ideológico, muitas vezes em conflito com o interesse público.
Não bastasse a resistência ao projeto, o prefeito ainda propõe a criação de uma taxa ambiental para caminhoneiros que utilizam o porto, o que encarece a operação e prejudica a competitividade da região, elevando o chamado “Custo Brasil”. Trata-se de mais uma barreira ao desenvolvimento, travestida de preocupação ambiental, mas sem diálogo real com os setores envolvidos.
As relações políticas do prefeito também levantam questionamentos. O diretor de assuntos portuários da Prefeitura ocupa cargo de destaque em sindicato contrário à proposta de modernização, o mesmo acontecendo com familiares do prefeito – o pai e o primo – que exercem posições de influência em outra entidade sindical com forte viés ideológico. Tal estrutura de poder sugere um possível conflito de interesses e enfraquece a credibilidade da gestão frente à população.
Por fim, a conduta de Reinaldinho em reuniões com autoridades estaduais demonstrou mais vaidade do que comprometimento. Incomodado por não ser o centro das atenções, teria atrapalhado o andamento dos encontros e inflamado trabalhadores contra a atual gestão portuária, gerando um ambiente hostil e improdutivo.
Neste momento crucial para São Sebastião, espera-se dos líderes locais uma postura à altura dos desafios e das oportunidades. A cidade precisa de gestores comprometidos com o futuro, não de obstáculos ao progresso. A política deve servir ao povo – e não a interesses pessoais ou ideológicos

